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Com Comitê Estratégico, Taurus visa cultura empresarial com foco no ESG

Publicado em: 04/10/2022

A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e maior vendedora de armas leves no mundo, aprovou em reunião do Conselho de Administração da companhia a criação do Comitê de ESG, órgão não-estatutário que responderá diretamente ao CEO Global, Salesio Nuhs, a fim de monitorar pessoalmente os avanços estabelecidos pelas diretrizes do ESG e em linha com a companhia nas questões de governança, social e ambiental.

A estrutura do Comitê de ESG tem como característica um grupo multidisciplinar que será responsável pelo alinhamento das políticas e implementação dos processos dentro da companhia, assegurando: criar uma cultura empresarial aos conceitos ESG; acompanhar os projetos e seus programas ligados ao tema; e apoiar o desenvolvimento de ações que promovam a implementação do ESG.

Confira abaixo a estrutura do Comitê ESG:

“A pauta ESG sempre esteve dentro das nossas prioridades. A Taurus já tem uma atuação focada nas premissas ESG, com forte atuação desta atual gestão nesses temas nos últimos quatro anos. A criação do comitê é um marco para a companhia e para o setor, a consolidação de uma área relevante em nossa agenda corporativa”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

A indústria de defesa tem papel importante na segurança nacional, na economia e no apoio e desenvolvimento de novas tecnologias, temas extremamente relevantes quando se trata dos pilares ESG. A segurança nacional existe com o intuito de assegurar a paz, estabilidade e a sustentabilidade social através da defesa da liberdade, ética e direitos humanos, valores primordiais nas democracias liberais, que regem os padrões ESG, e um dos setores mais importantes de apoio social da Taurus.

As principais tecnologias do mundo vieram da área de defesa e permearam depois para a sociedade, como, por exemplo, a internet, que foi criada em plena Guerra Fria com objetivos estritamente militares.

Inovação e tecnologia: benefícios ao meio ambiente e ao desenvolvimento nacional
Empresa Estratégica de Defesa, nomeada pelo Ministério da Defesa, e integrante da Base Industrial de Defesa brasileira (BID), a Taurus investe fortemente em inovação e novas tecnologias. Em 2021 foram investidos R$ 181 milhões de reais em novas tecnologias e novos equipamentos. Em 2022 está previsto mais R$ 170 milhões. Esta ação está relacionada diretamente com a pauta ESG, pois com novos maquinários há, por exemplo, menos consumo de energia, menos sucata e resíduos etc.

Além disso, a Taurus firmou nos últimos anos parcerias inéditas com renomadas instituições de ensino para desenvolvimento das pessoas e de novas tecnologias. A empresa desenvolveu projetos pioneiros e que visam agregar valor às riquezas naturais brasileiras, como a primeira arma com grafeno, que marcou o início da 3ª geração de pistolas, uma tecnologia desenvolvida em território nacional para o resto do mundo. E já está fazendo pesquisa, em fase bastante avançada, com nióbio, no qual o Brasil possui as maiores reservas mundiais.

Estes e outros projetos são fomentados pelo Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil Estados Unidos (CITE) da Taurus, que conta com mais de 200 engenheiros voltados à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos, agregando valor aos produtos e reduzindo o custo de produção, emissões de gases poluentes, consumo de energia elétrica e água, entre outros.

Ações de responsabilidade social e de qualificação de colaboradores
A Taurus também possui um programa de qualificação acadêmica e profissional destinado aos colaboradores, em parceria com universidades, para o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua em produtos e processos, no qual a companhia contribui com até 70% de reembolso no valor do curso e 100% para o melhor aluno.

Ciente da importância de seu papel na atividade empresarial e na sociedade, a Taurus possui um compromisso contínuo com a responsabilidade social e está engajada em ações de solidariedade, atendendo as demandas das comunidades próximas de sua unidade fabril no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Em 2021, a companhia iniciou o projeto social “Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade” que visa incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Durante a pandemia de COVID-19 foram mais de R$ 15 milhões em doações realizadas, ajudando a aumentar a capacidade dos leitos de UTI, o volume de testes, tanques de oxigênio, equipamentos de proteção e outras necessidades advindas de hospitais. Em campanha interna, a empresa arrecadou e doou mais de 120 toneladas de alimentos para instituições de caridade e projetos sociais.

Ações ambientais
No que se refere as ações ambientais, a Taurus realiza o mapeamento de gases de impacto do efeito estufa, monitoramento de ruídos e gestão de resíduos, promovendo um melhor aproveitamento e destinação, além do tratamento de efluentes.

Estas são algumas das muitas ações que a empresa realiza. O projeto ESG vem agregar novas ideias e compartilhar as ações que a direção já vem adotando ao longo de sua administração para sustentar os interesses de longo prazo dos investidores, alinhado aos interesses dos colaboradores, fornecedores, comunidade e meio ambiente.

Assessoria técnica da Ernst & Young
Em março de 2022, a Taurus contratou a assessoria técnica da Ernst & Young, empresa reconhecida mundialmente, para identificar a posição da companhia e, a partir daí, traçar as estratégias para o ESG.

No momento, as ações ESG estão concentradas na construção da matriz de materialidade da Taurus e no levantamento de dados globais para elaboração do inventário de emissão de gases de efeito estufa. Ambos os estudos resultarão em indicadores e irão compor o Relatório de Sustentabilidade. Com base nos dados obtidos na matriz de materialidade, e através de uma análise de riscos, serão avaliadas as estratégias e melhorias de gestão e implantação de alternativas sustentáveis nos processos de produção da Taurus envolvendo consumo de energia, desenvolvimento de novas tecnologias etc.

Desta forma, a Taurus apresenta ações concretas de comprometimento socioambiental e está se consolidando com uma empresa estratégica de defesa ESG no mercado.

O que é ESG
ESG é a sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança), geralmente usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. A sigla pode ser usada para dizer o quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno e manter os melhores processos de administração.

Além disso, ESG também pode ser usado para investimentos com critérios de sustentabilidade. Em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também observam fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

O Setor de Defesa pode ser ESG?
No que diz respeito à Indústria de Defesa, uma considerável parcela dos investidores mundiais já está fazendo uma acertada distinção entre armas controversas ou polêmicas (biológicas, químicas ou nucleares) e armas convencionais (como as produzidas pela Taurus), usando critérios constantes em convenções internacionalmente acordadas. Aliás, era esta a classificação que estava no cerne da proposta inicial do ESG, que foi deturpada posteriormente devido a interesses nem sempre confessos de organizações e/ou países.

Empresas de defesa bem regulamentadas fornecem um elevado valor social: a proteção das nações e de seus cidadãos, pois sem segurança não subsiste o conceito de sustentabilidade em nenhum de seus sentidos, já que a proteção é fundamental para preservar a paz, a democracia, a liberdade e os demais bens sociais.

Referindo-se ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que também ameaça os países vizinhos e ate o mundo, o primeiro-ministro da Letônia perguntou em meados deste ano: "o que é mais ESG do que a segurança nacional?"
 
No entender desta Consultoria, essa frase é a chave para se entender a nova realidade do conceito ESG.

Ou seja, quando se fala em "Ambiental", está se falando que comunidades, países e, enfim, o planeta precisam ter segurança ambiental para poderem sobreviver e se desenvolver. Já o "Social" pode ser entendido como a segurança social que a comunidade precisa para ter suas necessidades básicas atendidas e para ser feliz e próspera. Por fim, a "governança corporativa" se traduz pela segurança que funcionários e acionistas necessitam para que possam, respectivamente, trabalhar e investir na empresa nas melhores condições possíveis.

Ao fim e ao cabo, o conceito ESG está umbilicalmente vinculado ao de segurança. Por extensão - e a guerra atual com a invasão da Rússia na Ucrânia está demonstrando isso - não haverá segurança ambiental, social e de governança corporativa se os cidadãos, as comunidades e os países não puderem garantir a segurança individual, familiar, comunitária e nacional.

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2022/10/com-comite-estrategico-taurus-visa.html

Fonte: Indústria de Defesa-BR - WEB