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Taurus fornecerá 250 pistolas TS9 RA para a Guarda Municipal de Manaus

Publicado em: 18/09/2021

 

O Diário Oficial do Município de Manaus publicou, no dia 16 de setembro, a aquisição de pistolas fabricadas pela multinacional gaúcha Taurus Armas S.A. no valor de R$ 895.712,50, com o objetivo de dotar a Guarda Municipal Metropolitana da capital amazonense.

Foi adquirido um total de 250 pistolas Taurus Striker TS9 RA, arma produzida com protocolo militar e concebida para ser utilizada por forças policiais, de segurança e militares, pois assegura praticidade de pronto emprego, facilidade de manutenção, segurança de manuseio e rusticidade.

Com seu projeto e design inovadores, a TS9 reúne os mais modernos e avançados recursos e funcionalidades para uma arma de pronto emprego, possuindo sistema de dupla trava do gatilho (DTS - trava de gatilho e trava manual) e eficiente sistema de estancamento contra poeira, areia e lodo que garante seu uso sob as mais extremas condições de operação. A versão RA da pistola TS9 se difere da tradicional pelo fato de o retém do ferrolho ser ambidestro, o que possibilita o uso com ambas as mãos nas mesmas condições de segurança.

Recentemente, a Taurus Armas divulgou que, em setembro, a empresa irá fornecer 5.000 pistolas Taurus TS9 RA à Polícia Militar (Brigada Militar) do Estado do Rio Grande do Sul, sendo esta a primeira leva de um total de 22 mil pistolas que essa Instituição pretende substituir. A PMSC está estudando a possibilidade de tornar essa pistola a arma padrão para a Corporação.


Striker TS9: uma das inovações tecnológicas desenvolvidas no turnaround da Taurus
Desde 2015, a multinacional brasileira está sob novo controle e nova gestão. Passados mais de 5 anos, os efeitos positivos reposicionaram a empresa nos cenários nacional e internacional. A nova gestão assumiu a empresa em condições desafiadoras e, desde então, empreendeu grandes esforços para sua remodelagem e modernização, bem como para o lançamento de novos produtos, com uma estrita observância das normas do setor e de compliance. Como resultado, tais esforços se transformaram em ações e realizações de grande sucesso.

Nesse verdadeiro turnaround, todos os sistemas e processos da empresa, no Brasil e nos EUA, passaram a ser objeto de uma completa reengenharia a partir de 2018. Como uma das consequências, desde 2019 a Taurus se tornou a marca mais importada pelos consumidores dos Estados Unidos - maior e mais exigente mercado mundial para armamento leve, superando a marca austríaca Glock, bem como é hoje, no geral, a quarta mais vendida nesse país. Além de ser a líder mundial na fabricação de revólveres, sua pistola G2c é a mais vendida em sua categoria no mundo, com mais de 2,6 milhões de unidades comercializadas. Seus últimos lançamentos nos EUA - as pistolas G3, G3c, TX22 e GX4 - tornaram-se sucessos absolutos de venda, tendo merecido importantes premiações e elogios da mídia e de entidades especializadas.

Em complemento ao sucesso de seus produtos nos Estados Unidos, a venda de 20.000 pistolas TS9 para a Polícia Nacional das Filipinas e de mais de 13 mil fuzis T4 para o Exército desse país, comprovam a excelência e a alta tecnologia de seus atuais produtos, haja vista que as instituições militares e de segurança das Filipinas se caracterizam por possuírem normas rígidas e uma bateria extenuante de testes que precedem a seleção dos armamentos a adquirir, estando entre as mais exigentes do mundo. As pistolas TS9, por exemplo, foram submetidas a testes de resistência de 20.000 disparos, onde as amostras foram plenamente aprovadas sem nenhuma falha. Os testes aplicados superaram em vários requisitos os da Norma NATO AC-225.

O reconhecimento internacional dos produtos da Taurus Armas também pode ser mensurado pelo fato de o Jindal Group ter convidado a empresa para estabelecer uma joint venture para produção de armas leves na Índia (pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e submetralhadoras), processo que foi firmado em janeiro de 2020 e está em pleno desenvolvimento, só aguardando uma melhora da pandemia para iniciar sua produção. O Jindal Group é um dos mais poderosos grupos industriais indianos, além de ser o maior fabricante de aço da Índia e um dos dez maiores do mundo, com um faturamento superior a US$ 24 bilhões e com 200 mil funcionários no mundo, sendo 45 mil deles somente na divisão de aço.

No Brasil, a Taurus Armas é classificada e reconhecida oficialmente pelo Ministério da Defesa como uma Empresa Estratégica de Defesa, estando atrelada aos diversos requisitos e exigências impostos pela legislação do País.

A multinacional brasileira está entre as pouquíssimas empresas que se dispõe a produzir armas de fogo no Brasil, sujeitando-se a todas as regulações, restrições, insegurança jurídica e demais dificuldades enfrentadas por quem produz aqui, haja vista, como já declarou diversas vezes, ter orgulho de ser brasileira e acreditar que investir no País é fundamental, pois assim pode colaborar gerando milhares de empregos (diretos e indiretos) para a população e também milhões de dólares em divisas para o Brasil, o que está fazendo com inegável competência.

A opção pela Taurus Armas
Embora hoje tenham acesso ao arsenal internacional de pistolas, carabinas e espingardas que têm sua importação permitida, quase todas as cidades que possuem uma Guarda Municipal fazem a opção nacional pelo material da Taurus Armas, pois, desde 2017, esta empresa oferece armamentos que, pela qualidade e inovação que embutem, competem em igualdade de condições com as grandes empresas do setor no mercado mundial, onde têm vencido diversas licitações internacionais e conquistado importantes prêmios de qualidade.

Embora a Lei que disciplina as Licitações e Contratos no âmbito da Administração Pública favoreça a empresa nacional em casos de materiais similares, quando os representantes da municipalidade pesam os custos e benefícios entre o material importado e o nacional, um dos itens que mais avulta de importância, além da qualidade, é a logística pós-venda, haja vista que não adianta adquirir um produto se a empresa vendedora não puder, com oportunidade, oferecer suporte, manutenção e assistência técnica na própria região onde as armas estarão em serviço.

Diferentemente do que acontece com as empresas que apenas exportam para o Brasil, a Taurus e a CBC investem pesadamente na qualificação dos armeiros das entidades de segurança pública e privada, bem como no treinamento técnico de sua equipe de representantes, que está capilarizada por todo o país, o que lhe permite resolver rápida e oportunamente os eventuais problemas que surjam.

Além disso, o grupo oferece ao consumidor uma ampla e ágil rede de distribuidores, pontos de venda e assistência técnica treinada em todo o território nacional, além de uma equipe de instrutores credenciados e peças de reposição rapidamente acessíveis.

Guardadas as devidas diferenças e proporções, adquirir armamento importado seria como se o município resolvesse dotar a Guarda Civil Municipal de veículos estrangeiros, preterindo os produzidos pelas maiores empresas automobilísticas nacionais. Na hora do conserto ou da substituição de peças, não haveria lojas, mecânicos ou oficinas especializadas na cidade ou nas redondezas, tendo a administração pública que recorrer a São Paulo ou a outro grande centro onde eventualmente estejam sediados tais recursos. Certamente, esta alternativa significaria um maior tempo para resolver os problemas e um custo mais elevado para a municipalidade, redundando em perdas na questão da pronta resposta que a segurança sempre requer.

Diferentemente de alguns administradores públicos de visão curta (ou turvada por outros motivos),  a maioria dos prefeitos brasileiros está focada em realmente prover a segurança de seus cidadãos, de forma prática e objetiva, oferecendo à GCM equipamentos e armamentos modernos, de custo acessível e com um eficiente pós-venda, a fim de que esse órgão possa cumprir sua missão da maneira mais eficaz possível. 

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Tratamento isonômico
Torna-se importante esclarecer que não se está defendendo nenhum tipo de privilégio a uma empresa nacional. Pretende-se apenas que as instituições de segurança do País e de seus entes federativos ofereçam um tratamento isonômico às empresas genuinamente brasileiras, abstraindo-se de colocar subterfúgios em editais públicos que direcionem as licitações para os produtos estrangeiros.

Assim, é fundamental que o Brasil permita às empresas nacionais concorrer em igualdade de condições com as indústrias estrangeiras, pois estas últimas também geram empregos e riqueza, só que unicamente para seus respectivos países, limitando-se a apenas exportar para o Brasil, sem que nenhuma delas tenha qualquer compromisso com o bem-estar e com o progresso do nosso povo. 

Esse fato se reveste ainda de uma característica especial neste momento de grave crise econômica, quando os índices de desemprego e de pobreza, devidos à pandemia, estão entre os maiores da história.
 

Fonte: Indústria de Defesa-BR - WEB